SANITÁRIOS DO MERCADO CENTRAL DE NANUQUE REVELAM DESPREZO E HUMILHAÇÃO DO PODER PÚBLICO
Vergonha, nojeira e indecência: desrespeito aos
comerciantes, feirantes e clientes.
Mercado Central tem mais de meio século de existência e
já foi principal referência do comércio da cidade
“Você teria coragem de dar uma mijadinha nos sanitários?
Nem precisa cagar, não. Basta uma urinadinha básica...”
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| O masculino: só porcaria |
O Mercado Central de Nanuque já tem mais de meio século
de existência. Foi concebido desde os primeiros prefeitos – Franz Schaper e
Jorge Schieber –, mas foi com o terceiro prefeito de Nanuque, Alpheu Melgaço de
Jesus, entre 1959 e 1963, que ele foi oficialmente criado e estruturado para
funcionar como principal feira livre da cidade.
Quase 60 anos depois, dos prefeitos que se alternaram no
poder, mas não temos notícia de nenhuma reforma em sua estrutura física.
No sábado, feriado de 7 de Setembro, depois do desfile
comemorativo, passei por aí, encontrei uns amigos, tomamos umas cervejinhas...
Aí, não tem jeito. O efeito diurético é imediato. Arrisquei “desbeber” um pouco
da Brahma que encarei no bar do Jarbinhas.
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| O feminino tem até um aviso de horário de funcionamento que foi colocado no governo do ex-prefeito Teodoro Saraiva (1993-1996), mais de 20 anos atrás |
Que desgraça! Que nojo! Que falta de vergonha do poder
público! Se o visual já é deprimente, imagine o “aroma bostálico” exalado do
vaso, das paredes, do chão... A pia não tem torneira.
Seja o masculino, seja o feminino, é uma imundície só.
Vai ser preciso uma mobilização comunitária e lançamento
de uma campanha chamada “Mercado Municipal pede socorro!”, com ações de
recuperação urgente de sua estrutura física.
Antes da construção da conhecida Feira Coberta, em 1989,
o Mercado Municipal representava o maior espaço aberto de compras de Nanuque e
região, localizado na Avenida Geraldo Romano, quarteirão entre as ruas Juiz de
Fora e Alvinópolis.
Como já disse recentemente o vereador Sidnei do Frisa, “o
cenário é de tristeza, ruínas e, principalmente, de perigo, tanto para os
feirantes e proprietários de lojas internas quanto para consumidores e
visitantes. Aquilo é um verdadeiro desrespeito, uma afronta à população”.
Em muitas cidades, os mercados centrais funcionam como
atrativos de visitação dos turistas, com pontos de gastronomia, quiosques,
espaços para shows musicais, exposições e muito mais.
Que coisa feia!






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